edição #303
conhecimento
bom dia. em medicina, um pequeno detalhe pode mudar tudo. termine a semana afiando o seu olhar clínico com a nossa dose de notícias e atualizações que importam de verdade. o conhecimento que faz a diferença chegou.

na news de hoje:

🥼carreira médica
O Médico Impostor: Como Lidar com a Insegurança no Início da Carreira
por Dr. João Carvalho e amo medicina

Aquela sensação de que, a qualquer momento, vão descobrir que você é uma fraude, apesar do diploma na parede e do CRM no bolso, tem nome: Síndrome do Impostor. No início da carreira médica, essa insegurança é quase uma epidemia, alimentada pelo volume infinito de conhecimento e pela cultura da perfeição.
A boa notícia é que existem formas práticas de transformar essa ansiedade em crescimento.
Estratégias para Lidar com a Insegurança:
1. Normalize a Dúvida e Peça Ajuda: Ser médico não é saber tudo, mas saber o que fazer quando não se sabe. Confie na sua sólida formação para resolver o que está ao seu alcance e entenda que pedir ajuda a um colega ou mentor não é sinal de fraqueza, mas de responsabilidade e maturidade profissional.
2. Crie Sua Rede e Foque nos Acertos: Converse abertamente com outros médicos no mesmo estágio que você; isso mostrará que seus medos são compartilhados por todos. Para combater a tendência de focar apenas nos erros, mantenha um registro simples de seus sucessos diários: um diagnóstico correto, um paciente grato, um procedimento bem-feito. Isso cria uma visão mais realista da sua competência.
3. Estude com Foco, Não com Desespero: A ansiedade pode fazer você querer reler todos os livros da faculdade. Seja prático. Concentre seus estudos nos casos e desafios mais comuns da sua rotina atual. O conhecimento aplicado ao dia a dia é o que constrói a confiança de forma mais rápida e sólida.
Lembre-se: Ser um bom médico não é sobre a ausência de dúvidas, mas sobre a coragem de gerenciá-las. A insegurança, quando usada como motor para o aprendizado, é o que te tornará um profissional melhor a cada dia.
⏳ Faltam 4 semanas para o ENAMED
Jornada ENAMED 2025 - CIRURGIA
por Aristo

Cirurgia não exige que você saiba operar, mas exige que você saiba decidir. Na maioria das questões, o enunciado termina com uma escolha difícil: operar ou não? transferir ou não? estabilizar ou investigar?
O que separa quem acerta de quem erra é simples: saber o que fazer primeiro.
O foco da prova está em urgência, risco cirúrgico e condutas clássicas bem indicadas. Protocolos bem aplicados e reconhecimento de gravidade são mais importantes do que anatomia ou técnica operatória.
TOP3 PARETO:
Trauma:
ABCDE do trauma, choque hemorrágico, TCE e uso correto do FAST. Saber a ordem dos passos salva mais pontos que decorar as escalas.
Peroperatório:
Avaliação de risco cirúrgico (ASA, índice de Lee), quando suspender antiagregantes/anticoagulantes, antibioticoprofilaxia e tromboprofilaxia.
Abdome agudo:
Identificação sindrômica, critérios de gravidade, indicação cirúrgica imediata. Apendicite, colecistite e pancreatite são os clássicos que a banca adora.
A Aristo preparou um presente exclusivo para os Assinantes Amo medicina com um guia visual que chamamos de Expresso Pareto sobre o tema: Atendimento inicial ao paciente politraumatizado para dar um gás final nos seus estudos:
💡 dicas do amo
📰 rapidinhas
🇧🇷 notícia do brasil
Remédio na Gôndola do Supermercado? Proposta Avança no Senado

Reprodução: O Globo
A cena pode mudar: em vez de ir até a farmácia, você poderia comprar um analgésico, um antitérmico ou um antiácido junto com as compras do mês. Essa possibilidade ficou mais próxima de se tornar realidade nesta quarta-feira, após a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovar um projeto de lei que permite a venda de certos tipos de medicamentos em supermercados e estabelecimentos similares.
O que poderia ser vendido? É crucial entender que a proposta não se aplica a todos os remédios. A liberação é exclusiva para os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) aqueles que não exigem receita médica para a compra, como alguns analgésicos, antialérgicos, vitaminas e relaxantes musculares.
Remédios de tarja vermelha ou preta, que necessitam de receita, continuariam sendo vendidos apenas em farmácias.
O Debate: Conveniência vs. Risco A proposta divide opiniões e coloca em lados opostos a conveniência do consumidor e a segurança sanitária.
Argumentos a Favor: Os defensores do projeto, incluindo o relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), afirmam que a medida vai aumentar a concorrência, o que pode levar à redução dos preços. Além disso, traria mais conveniência e acesso para o consumidor, que poderia adquirir medicamentos de uso comum em mais locais.
Argumentos Contrários: Entidades farmacêuticas e especialistas em saúde alertam para os riscos da automedicação. Eles argumentam que, mesmo sem exigir receita, esses medicamentos não são isentos de perigo (risco de superdosagem, efeitos colaterais, mascarar sintomas de doenças graves). A principal preocupação é a ausência de um farmacêutico no momento da compra para orientar o consumidor, papel que consideram fundamental para a saúde pública.
Próximos Passos: Já é lei? Não. A aprovação na CAS é um passo importante, mas a proposta ainda tem um caminho a percorrer. Como a decisão na comissão foi "terminativa", ela segue agora para a análise da Câmara dos Deputados, a menos que haja um recurso para que seja votada antes pelo Plenário do Senado.
O debate opõe a livre concorrência à segurança no consumo de medicamentos. Acompanharemos os próximos capítulos dessa discussão.
🌍 notícia do mundo
Uma Pancada na Cabeça, Anos de Consequências: Estudo Revela Riscos da Concussão

Reprodução: Jornal da USP
Uma importante pesquisa publicada na revista Neurology alerta que os efeitos de uma concussão cerebral são mais graves e duradouros do que se imaginava. O estudo mostra que o cérebro não esquece facilmente esses traumas.
Segundo os cientistas, sofrer três ou mais concussões, mesmo as consideradas "leves", está associado a uma piora significativa da função cerebral no futuro. Apenas uma única pancada de moderada a grave já se mostrou suficiente para aumentar o risco de demência. O estudo também ligou a lesão a um maior risco de outras doenças, como diabetes e depressão, reforçando que qualquer pancada na cabeça deve ser tratada como uma lesão com impacto para toda a vida.
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