edição #322

visibilidade

bom dia. na medicina de hoje, não basta ser bom, é preciso ser encontrado. e na tecnologia, não basta prometer, é preciso entregar.

🩺 Marketing Médico

Recém-Formado e "Invisível"? Por Que Sua Presença Digital Começa Junto com o CRM (E Não Depois da Residência!)

por Dr. João Carvalho e amo medicina

Você pegou o CRM na sexta, fez o primeiro plantão no sábado e, no domingo, seu primo te pergunta: "Doutor, onde eu acho seu consultório no Google?". Você gagueja. A verdade é que, para o mercado, você só existe se puder ser encontrado.

Muitos médicos recém-formados caem na armadilha de pensar: "Vou esperar terminar a residência para criar meu Instagram profissional ou meu site". Esse é um erro estratégico grave. Enquanto você espera, colegas que já entenderam o jogo estão construindo autoridade e uma base de pacientes (ou pelo menos de seguidores que virarão pacientes) há anos.

Construir uma reputação leva tempo, e o melhor dia para começar foi ontem. O segundo melhor é hoje.

O "Kit Básico de Sobrevivência Digital" para o recém-formado:

  1. Google Meu Negócio (GMN): Sua "Placa" na Avenida Mais Movimentada do Mundo.

    • O que é: A ficha que aparece no Google Maps quando alguém busca "médico perto de mim".

    • Por que é vital: É a porta de entrada para pacientes locais. Se você atende em uma clínica ou até mesmo faz plantões fixos, ter um perfil otimizado com fotos, endereço, telefone e horários te torna encontrável. É gratuito e essencial. Comece a pedir avaliações (éticas!) para construir prova social desde cedo.

  2. Instagram Profissional: Construindo Autoridade Antes do Título.

    • O que é: Um perfil focado em educação em saúde e networking profissional.

    • Por que é vital: Não, você não precisa fazer dancinha se não quiser. Use o Instagram para compartilhar casos clínicos (anonimizados e com consentimento, sempre!), reflexões sobre a área que você quer seguir, resumo de artigos que leu. Isso mostra que você é estudioso, atualizado e comprometido. É um currículo vivo. Além disso, é onde você começa a atrair a atenção de futuros pacientes e de colegas para networking.

  3. Um "Mini-Site" (Cartão de Visitas Digital): A Central da Sua Marca.

    • O que é: Uma página simples (pode ser um Linktree, um site de uma página no Wix ou WordPress) que centraliza suas informações.

    • Por que é vital: É um endereço seu na internet, que você controla. Ali você coloca seus contatos, uma breve biografia (focada na sua jornada e propósito), links para suas redes sociais e, se já tiver, link para agendamento. Transmite profissionalismo e organização.

Ponto de reflexão: Sua presença digital não é sobre vaidade, é sobre controle da narrativa da sua carreira. Se você não contar sua história e não mostrar seu valor, ninguém vai adivinhar. Comece simples, mas comece agora.

🩺Tecnologia na medicina

Fim do Hype da IA, Hora dos Resultados

por Dr. João Carvalho e amo medicina

O CEO da Recursion, empresa líder no uso de inteligência artificial para o desenvolvimento de fármacos, reconheceu o grande alvoroço em torno da IA na medicina e declarou que é chegado o momento de mostrar resultados concretos, e não apenas promessas.

Essa declaração marca um ponto de virada importante. Enquanto o potencial da IA para otimizar a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos é vasto, a comunidade científica e o mercado agora esperam ver aplicações práticas e eficazes. A busca por resultados tangíveis visa solidificar a credibilidade da IA como uma ferramenta transformadora, indo além das expectativas iniciais.

Para o campo da medicina, a entrega de resultados concretos pela IA pode significar um futuro com terapias mais rápidas e personalizadas, impactando diretamente os protocolos de tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. Os novos profissionais precisarão acompanhar de perto essas inovações, aprendendo a integrar e avaliar criticamente as soluções geradas por IA no cuidado diário.

🇧🇷 Notícia do Brasil

Médicos antivacina na mira: AGU e Saúde notificam Meta

O Ministério da Saúde, em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU), tomou uma medida decisiva contra a proliferação de desinformação médica online. A ação resultou na notificação da Meta, proprietária de plataformas como Facebook e Instagram, para que tome providências contra perfis de médicos antivacina que estariam explorando a população brasileira através da venda de tratamentos falsos e sem comprovação científica.

Esta iniciativa marca um ponto importante no combate à desinformação em saúde, especialmente em um cenário onde a internet se tornou um vetor poderoso para conteúdos enganosos. A exploração da vulnerabilidade da população com a promessa de curas milagrosas não apenas coloca em risco a saúde pública, mas também mina a confiança na medicina baseada em evidências e na classe médica como um todo.

A notificação à Meta visa responsabilizar as plataformas digitais por conteúdos que ferem a legislação brasileira e as normas éticas da medicina. Para a classe médica, a medida serve como um lembrete contundente da importância de seguir os princípios éticos e científicos da profissão, evitando práticas que possam levar a sanções legais e profissionais. A fiscalização de condutas online por órgãos como a AGU e o Ministério da Saúde tende a se intensificar, exigindo dos profissionais uma postura cada vez mais rigorosa na comunicação em ambientes digitais.

🌍 Notícia do Mundo

Triagem cardíaca falha: metade dos riscos escapa!

Reprodução: Pixabay

Um novo estudo liderado por pesquisadores do Mount Sinai revela uma falha crítica nas ferramentas atuais de rastreio cardíaco: elas não conseguem identificar quase metade das pessoas que realmente correm risco de sofrer um infarto. Este dado acende um alerta sobre a eficácia dos métodos que hoje são amplamente utilizados na prevenção.

A pesquisa aponta que, mesmo com os avanços, há uma lacuna significativa na identificação precoce de indivíduos em risco. Isso sugere que os protocolos de triagem atuais podem gerar uma falsa sensação de segurança, tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde, resultando em intervenções tardias ou até mesmo na ausência delas.

Para a prática médica, o estudo reforça a necessidade de ir além dos exames padronizados. Profissionais devem buscar uma avaliação mais abrangente e personalizada do risco cardiovascular, integrando múltiplos fatores e mantendo-se atualizados sobre novas abordagens diagnósticas. A revisão e o aprimoramento contínuo das diretrizes de rastreio são essenciais para otimizar a prevenção de eventos cardíacos graves.

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