edição #294

sentir

bom dia. às vezes, a vida é difícil e dolorosa e, nesses momentos, você não precisa de uma frase motivacional. antes de tudo, seja humano e sinta o que tiver que sentir.

💼 carreira

Currículo médico: o que realmente tem valor?

por Dr. João Carvalho e amo medicina

Você já parou pra pensar se o seu currículo está realmente pronto para te levar até a vaga dos sonhos — seja na residência, seja num processo seletivo de clínica? Mais do que listar tudo que você já fez, um currículo médico precisa ser estratégico, claro e objetivo. Vamos te mostrar como.

📌 O que pesa de verdade

Em seleções para residência, a análise curricular tem peso importante no resultado final (ENARE que o diga!). Comissões olham para atividades extracurriculares, produção científica, experiências práticas e, claro, para a forma como você se apresenta. Já no mercado de trabalho, clínicas valorizam vivência prática, postura profissional e soft skills.

🎯 Currículo acadêmico x profissional
Se você está focado no R1, valorize:

  • Monitorias e ligas acadêmicas;
    Participação em congressos e submissão de resumos;

  • Iniciação científica com ou sem publicação.

Para o mundo real do plantão:

  • Destaque estágios optativos relevantes;

  • Mencione experiências como plantonista acadêmico (quando permitido);

  • Mostre domínio de procedimentos básicos.

💡 Atividades que somam (e muito!)
Projetos de extensão, voluntariado, educação em saúde, campanhas de vacinação ou trabalho com populações vulneráveis fazem diferença — especialmente se conectam com a especialidade que você busca.

📋 Como descrever bem
Evite textos longos e sem foco. Use bullets, destaque o papel que você desempenhou e os aprendizados. Exemplo:

🏥 Estágio optativo em UTI adulto – Hospital X (2023): acompanhamento de pacientes críticos, evolução diária, manejo básico de ventilação mecânica sob supervisão.

🤝 E os soft skills?
Empatia, resiliência e trabalho em equipe são cruciais — mas precisam aparecer de forma autêntica. Prefira exemplos práticos:

Coordenei grupo de voluntariado que atendeu mais de 500 pessoas em comunidades rurais, com triagens e orientações em saúde.

📎Última dica: revise e personalize. Não use o mesmo currículo para tudo. Adapte conforme a vaga ou instituição. E, se possível, peça feedback de alguém mais experiente.

📍 Quer se destacar ainda mais? Participar de ligas acadêmicas online ou projetos certificados pode turbinar seu currículo — mesmo que sua faculdade não ofereça tantas opções presenciais.

E aí? Seu currículo está pronto pra brilhar?

🩺 especialidade destaque de hoje

UTI: qual caminho seguir?

A medicina intensiva é aquela área que abraça o paciente crítico 24 horas por dia. É o território da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde cada minuto importa e onde a tomada de decisão é baseada em dados, exames e uma boa dose de raciocínio clínico rápido. Mas quando alguém decide seguir essa carreira, surge a dúvida: é melhor fazer residência direta (3 anos) ou entrar via R+1 após clínica médica, cirurgia ou anestesiologia?

A residência direta é uma imersão total desde o começo. Você entra já focado na UTI, aprende a manejar ventiladores mecânicos, interpretar gasometrias, conduzir hemodinâmica e coordenar equipes multiprofissionais. É um caminho mais curto para chegar ao título de intensivista, mas exige que você tenha certeza do que quer logo no início da carreira.

O R+1 (especialização de 1 ano após outra residência) oferece uma vantagem diferente: você chega na UTI com bagagem sólida da sua área-base. Um clínico sabe lidar com pacientes complexos; um cirurgião entende a fisiologia pós-operatória; um anestesiologista domina a ventilação e estabilidade hemodinâmica. Isso enriquece a atuação como intensivista e, muitas vezes, abre mais portas para áreas de sobreposição, como terapia intensiva cardiológica, neurointensivismo ou UTI cirúrgica.

Na prática, nenhum dos caminhos é “melhor” universalmente. O que muda é o tipo de formação prévia que você deseja — mais ampla antes de focar na UTI, ou especializada desde o primeiro passo. Vale também considerar o mercado de trabalho na sua região: hospitais maiores tendem a valorizar intensivistas com formação clínica ou cirúrgica prévia, enquanto serviços menores podem priorizar a formação direta.

Seja por um ou por outro caminho, a vida do intensivista é intensa no nome e na rotina. Aqui, a linha entre teoria e prática se dissolve — e cada plantão pode ser o dia em que você salva uma vida.

🔎 med escolha

já parou pra imaginar como será o seu dia a dia ao fazer a escolha errada da sua especialidade?

essa difícil decisão muitas vezes pode ser enviesada por parentes, amigos ou baseada em incertezas e pouca informação. o fato é que quanto a rotina de trabalho bate à porta, o peso de ter feito uma escolha sem segurança impacta no desempenho e satisfação dos profissionais de medicina.

foi pensando na realidade de médicos recém formados e estudantes de medicina, que cobram por respostas, mas não conseguem ter certeza na decisão da especialidade médica, que o med escolha foi criado

🇧🇷 notícia do brasil

Com real enfraquecido, Brasil atrai 'turistas de saúde' do exterior

Reprodução/G1

O turismo médico no Brasil cresce entre 15% e 25% ao ano, movimentando bilhões e atraindo pacientes estrangeiros, principalmente para cirurgias plásticas. Brasileiros que moram fora e estrangeiros vindos da Europa e dos EUA buscam o país pela combinação de preços competitivos, reputação internacional de médicos e hospitais e pela desvalorização do real, que torna os procedimentos mais acessíveis.

São Paulo é o principal polo desse movimento, com cerca de 200 hospitais e clínicas e mais de 30 mil leitos, além de uma rede de hospedagem qualificada próxima aos centros médicos. A capital paulista concentra grande parte da estrutura hospitalar de elite e oferece suporte tanto no atendimento quanto na estadia dos pacientes internacionais.

O setor de cirurgias plásticas é o maior destaque. O Brasil lidera o ranking mundial, com mais de 2 milhões de procedimentos em 2024, dos quais cerca de 140 mil foram realizados em estrangeiros. No estado de São Paulo, ocorrem 34% dessas cirurgias, e a capital responde por 60% dessa fatia, reforçando seu papel como epicentro do turismo de saúde.

🌍 notícia do mundo

Homem desenvolve doença rara após seguir orientação do ChatGPT para substituir sal por brometo

Reprodução/Open AI

Um homem de 60 anos, nos Estados Unidos, foi hospitalizado após seguir uma orientação alimentar obtida no ChatGPT, desenvolvendo bromismo — intoxicação por brometos, condição rara atualmente, mas que no passado causava internações psiquiátricas devido a sintomas como alucinações. O caso foi relatado por médicos no periódico Annals of Internal Medicine.

O paciente chegou ao hospital com paranoia, acreditando que o vizinho queria envenená-lo e que a água filtrada estava contaminada. Inicialmente, foi tratado como um possível transtorno psiquiátrico, mas, após reposição de vitaminas e minerais em níveis muito baixos no organismo, recuperou o estado mental. Ele revelou ter substituído o sal comum (cloreto de sódio) por brometo, seguindo recomendação da inteligência artificial, mantendo o hábito por três meses.

Essa substituição levou ao acúmulo tóxico de brometos, exigindo três semanas de internação até a normalização dos níveis. Os médicos alertam que o caso evidencia os riscos do uso de IA para orientações de saúde, podendo resultar em doenças evitáveis e efeitos adversos graves.

🃏 flashcards

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