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Paul Edmonds, um dos cinco pacientes no mundo que entraram em remissão para HIV e leucemia, resolveu sair do anonimato aos 66 anos.
Ele foi diagnosticado com Aids em 1988 e graças a um transplante de células-tronco, tratamento inovador se comparado às opções dos anos 80, Paul considera o sucesso do seu caso “milagroso”.
A sugestão dos médicos veio após o diagnóstico de leucemia mieloide aguda: procurar um doador para transplante de células-tronco que tivesse uma mutação genética rara chamada CCR5 Delta 32, que torna o organismo resistente ao HIV.
Desde 2021 ele está sem medicação e em remissão de longo prazo. Esse tipo de transplante não está disponível para a maioria dos portadores de HIV, já que envolve riscos e dificuldade para achar um doador, mas pode ser uma fonte de esperança para outros pacientes.