por Dr. João Carvalho e amo medicina

Se você já pensou em postar seus atendimentos, mostrar seus diferenciais ou falar sobre sua especialidade nas redes sociais — mas ficou com medo de levar um puxão de orelha do CRM — este conteúdo é pra você.

📋 O que dizem as normas do CFM?

A Resolução CFM nº 1.974/2011 (e sua atualização mais recente, a Resolução nº 2.336/2023) estabelece os limites da publicidade médica no Brasil. O foco principal? Proteger a dignidade da medicina e a privacidade dos pacientes.

🚫 O que é proibido:

❌ Linguagem sensacionalista ou comparativa, como “o melhor cirurgião da cidade”, “único método eficaz”, “garantia de resultado”;

❌ Divulgação de antes e depois — mesmo com autorização do paciente;

❌ Citar preços ou condições de pagamento;

❌ Mostrar rostos de pacientes ou qualquer dado que permita sua identificação sem autorização escrita e registrada;

❌ Oferecer consultas grátis como forma de captação.

✅ O que é permitido (e até recomendado):

✔️ Publicar conteúdo educativo baseado em evidências: posts sobre doenças, prevenção, sinais de alerta, vacinas, exames;

✔️ Mostrar sua rotina ou bastidores — sem expor pacientes — como participação em eventos, equipe, ambiente da clínica;

✔️ Compartilhar depoimentos de pacientes apenas com autorização expressa (por escrito) e com cuidado redobrado.

⚠️ Riscos e penalidades
Desrespeitar essas normas pode resultar em processo ético no CRM, multa, suspensão da atividade profissional ou até cassação do registro. Sem falar no impacto negativo para sua reputação profissional.

✨ Como se posicionar com autoridade — mesmo com limites?
Você não precisa quebrar regras pra ser lembrado. O segredo está em:

📍 O seu branding pessoal começa pelo que você compartilha: você quer ser lembrado como alguém confiável, ético e relevante — não como quem promete milagre em 15 segundos de Reels.

📣 E aí, você já sabia dessas regras? Que tipo de conteúdo mais te gera dúvidas na hora de postar? Conta pra gente ou compartilha com quem tá começando agora na vida médica.

Você já se imaginou no dia a dia de um pneumologista? Essa é a especialidade médica focada no diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o sistema respiratório, como asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumonia, tuberculose e até distúrbios do sono, como apneia. E, sim, não se resume a prescrever “bombinha” — o trabalho é bem mais dinâmico.

O expediente começa, muitas vezes, no ambulatório. Aqui, o pneumologista recebe pacientes com sintomas respiratórios variados: tosse crônica, falta de ar, chiado no peito. É nessa etapa que ele revisa exames prévios, solicita novos e ajusta tratamentos. A consulta envolve ouvir, auscultar e, principalmente, interpretar sinais que nem sempre são óbvios.

Em seguida, entram os exames. O pneumologista pode realizar ou interpretar provas de função pulmonar (como espirometria), polissonografias, broncoscopias e testes de alergia respiratória. Cada um desses procedimentos fornece pistas valiosas sobre a saúde pulmonar do paciente, ajudando a definir se a causa do sintoma é alérgica, infecciosa, estrutural ou até mesmo ocupacional.

Mas nem tudo acontece no consultório: a rotina hospitalar também é parte importante. O pneumologista atua nas internações, cuidando de casos graves, como crises de insuficiência respiratória, infecções pulmonares complicadas ou manejo de ventilação mecânica. Nessas horas, o raciocínio rápido e a coordenação com a equipe multiprofissional fazem toda a diferença.

No fim das contas, ser pneumologista significa transitar entre diferentes cenários — da calma do ambulatório à urgência do hospital — sempre com foco em garantir que o ar chegue, sem obstáculos, até o último alvéolo. Afinal, respiração é vida, e cuidar dos pulmões é cuidar da porta de entrada para ela.

já parou pra imaginar como será o seu dia a dia ao fazer a escolha errada da sua especialidade?

essa difícil decisão muitas vezes pode ser enviesada por parentes, amigos ou baseada em incertezas e pouca informação. o fato é que quanto a rotina de trabalho bate à porta, o peso de ter feito uma escolha sem segurança impacta no desempenho e satisfação dos profissionais de medicina.

foi pensando na realidade de médicos recém formados e estudantes de medicina, que cobram por respostas, mas não conseguem ter certeza na decisão da especialidade médica, que o med escolha foi criado

🧫 revisão científica. como molécula que circula no sangue pode identificar câncer em estágio inicial e intensificar tratamentos.

🧠 e-saúde mental no SUS. plataforma usa IA para diagnóstico de transtorno mental na atenção primária.

🤖 tecnologia avançada. SUS terá cirurgia robótica para tratar o câncer de próstata.

O bebê de uma jovem de 25 anos foi diagnosticado com Mielomeningocele, que é quando a coluna vertebral não se desenvolve completamente. Ela estava grávida de seis meses, e essa má formação pode deixar a coluna do seu filho exposta, acarretando em hidrocefalia e perda de função motora.

Danielle passou por uma cirurgia no Instituto Estadual do Cérebro, localizado no Rio de Janeiro. Durante o procedimento, o feto foi monitorado pelo ultrassom. O início da cirurgia é parecido com uma cesariana, abrindo seu abdômen. Depois, seu útero foi retirado e, localizando exatamente a coluna do bebê, usaram linhas de fixação para impedir o descolamento dele. No final, o útero é recolocado no ventre da mãe, e a gestação segue normalmente.

A neurocirurgiã pediátrica, Maria Anna Brandão, exalta o procedimento feito integralmente pelo SUS, já que esse tipo de patologia pode acontecer em qualquer classe social, no entanto, classes mais desfavorecidas que tem carência alimentar, têm mais chances de desenvolver más formações nos filhos.

Uma vacina experimental chamada ELI-002 2P apresentou resultados promissores contra cânceres de pâncreas e colorretal, dois dos mais letais, segundo estudo de fase 1 publicado na Nature Medicine. O imunizante, que não é personalizado e pode ser produzido em larga escala, foi aplicado em 25 pacientes que já haviam passado por cirurgia e quimioterapia, mas ainda apresentavam sinais residuais da doença no sangue. No total, 68% desenvolveram forte resposta imune contra mutações do gene KRAS, associadas ao crescimento tumoral, e aqueles com melhor resposta tiveram maior sobrevida e mais tempo livre da doença.

A vacina atua levando fragmentos mutantes do KRAS diretamente aos linfonodos, onde se organizam as defesas do corpo, treinando o sistema imunológico a reconhecer e destruir células cancerosas com essas mutações. Além de atacar as mutações mais comuns, em alguns pacientes também induziu respostas contra outras variações do KRAS não incluídas na fórmula, sugerindo potencial de gerar reações mais amplas e personalizadas.

Nos resultados, pacientes com câncer de pâncreas tiveram sobrevida média de 29 meses e mais de 15 meses sem recorrência — números superiores aos obtidos com o tratamento convencional. Como o câncer de pâncreas tem alta taxa de mortalidade e recidiva, a ELI-002 2P pode representar uma nova ferramenta para prolongar a sobrevida e prevenir o retorno da doença. Atualmente, o imunizante está em teste de fase 2, com mais pacientes e comparações mais rigorosas para confirmar a eficácia.

confira a resposta do flashcard anterior e desafie-se com a próxima pergunta!

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