
A mastologia ganhou destaque devido ao aumento de casos de câncer de mama, o mais comum entre mulheres em todo o mundo e, no Brasil, a mortalidade por esta causa cresceu 33,6% nos últimos 35 anos.
Para 2023, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Áreas de atuação e residência 🔍
O mastologista trabalha não apenas no tratamento do câncer de mama, mas também em patologias benignas, oferecendo um cuidado integral à saúde das mamas. Além disso, o especialista pode atuar em subespecialidades como:
Radiologia Mamária: interpretação de exames de imagem das mamas.
Oncoplástica: cirurgia oncológica com a cirurgia plástica para melhores resultados estéticos após o tratamento do câncer.
A formação específica em mastologia requer dois anos de residência médica, após a conclusão de residência em ginecologia e obstetrícia ou cirurgia geral.
Atualmente, o Brasil conta com 2.912 mastologistas titulados, com a maioria atuando na região Sudeste. Com o envelhecimento da população e o aumento da incidência de câncer de mama, a demanda por mastologistas qualificados está em ascensão.