por Dr. João Carvalho e amo medicina

Nos últimos anos, o Brasil vem enfrentando um desafio silencioso, mas com potencial de repercussão profunda: a queda nas coberturas vacinais. Em 2023, a vacinação contra poliomielite, por exemplo, despencou para índices entre 78% e 86% — muito abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para garantir imunidade coletiva. A tríplice viral, responsável por proteger contra sarampo, caxumba e rubéola, só voltou a alcançar 96% na primeira dose após um grande esforço coordenado em 2024.

Essa retração não é apenas um número frio em relatórios. É um sinal de que doenças antes controladas ou erradicadas podem voltar a circular, ameaçando sobretudo as crianças mais vulneráveis e comprometendo a saúde coletiva. A poliomielite, por exemplo, não registra casos no Brasil desde 1989, mas continua endêmica em alguns países. Com fronteiras abertas e o aumento da mobilidade internacional, basta uma brecha na cobertura vacinal para que o vírus encontre caminho livre.

Para enfrentar essa realidade, o Novo PNI 2024-2025 chega com mudanças estratégicas e uma visão mais moderna sobre imunização. Entre as principais novidades:

No entanto, a atualização do protocolo por si só não é suficiente. O verdadeiro desafio para o clínico, seja ele pediatra, médico de família ou generalista, está no campo da comunicação e do engajamento. É preciso ir além da prescrição: dialogar com famílias, escutar dúvidas e receios, desmistificar riscos com base científica e indicar fontes confiáveis, como a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Fiocruz.

Dados do próprio Ministério da Saúde mostram que a recomendação direta do profissional de saúde aumenta em até 40% a aceitação vacinal. Isso significa que cada consulta, independentemente do motivo, deve ser encarada como uma oportunidade de revisar o cartão de vacinas, registrar pendências e agendar os retornos necessários.

Nesse sentido, cada médico se torna também um auditor do cartão vacinal e um educador em saúde. Em tempos de desinformação rápida e de circulação de fake news, a consulta é o momento de restabelecer confiança, explicar benefícios, esclarecer efeitos adversos esperados e mostrar que a vacinação é um pacto de proteção coletiva. Ao abraçar o Novo PNI, reforçamos que proteger uma criança é cuidar de toda a comunidade — e garantir a saúde coletiva a longo prazo, para além dos muros hospitalares brasileiros atuais.

Já ouviu falar da radiotheranostics? Ele junta diagnóstico molecular e terapia alvo‑seletiva num único pacote radioativo, permitindo “ver e tratar” o mesmo receptor celular em tempo real — e as aprovações de 2024/25 consolidaram a estratégia como a nova fronteira da medicina nuclear, com ganhos em sobrevida e menos efeitos sistêmicos.  

Na prática, primeiro injetamos um radiofármaco marcado com emissor γ ou positron (ex.: ⁶⁸Ga‑PSMA‑11 para PET em câncer de próstata) que revela onde o tumor se esconde; se o sinal for positivo, voltamos ao mesmo alvo usando um emissor β ou α — caso do ¹⁷⁷Lu‑vipivotide tetraxetan (Pluvicto®), aprovado em 28/03/2025 para mCRPC antes da quimioterapia, após ampliar sobrevida e postergar a dor óssea. O “match” molecular evita irradiar órgãos sadios e ainda oferece dosimetria personalizada em cada ciclo.

Em tumores neuroendócrinos, ¹⁷⁷Lu‑DOTATATE prolonga a sobrevida livre de progressão de 8,5 para 22,8 meses, reforçando a lógica de tratar o que se vê no PET. 

Por fim, anotou? radiotheranostics muda o jogo de “tratar às cegas” para intervenção guiada por imagem em tempo real — e isso é só o começo. 

já parou pra imaginar como será o seu dia a dia ao fazer a escolha errada da sua especialidade?

essa difícil decisão muitas vezes pode ser enviesada por parentes, amigos ou baseada em incertezas e pouca informação. o fato é que quanto a rotina de trabalho bate à porta, o peso de ter feito uma escolha sem segurança impacta no desempenho e satisfação dos profissionais de medicina.

foi pensando na realidade de médicos recém formados e estudantes de medicina, que cobram por respostas, mas não conseguem ter certeza na decisão da especialidade médica, que o med escolha foi criado

💉 liraglutida. caneta contra obesidade 100% nacional chega às farmácias.

📰 novidade. novo tratamento contra câncer de próstata é aprovado no Brasil.

🧑‍⚕ Agora Tem Especialistas. Governo anuncia R$ 200 milhões para acelerar fila de cirurgias no Rio.

Após a morte de um influencer durante uma sessão de tatuagem em que teria sido usada anestesia geral, o Conselho Federal de Medicina publicou uma resolução que proíbe médicos de aplicar sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos com fins exclusivamente estéticos.

A medida, que já está em vigor, gerou dúvidas entre tatuadores e clientes quanto ao uso de pomadas anestésicas de uso tópico, muito comuns em sessões de tatuagem. O CFM informou que as pomadas seguem liberadas, já que não envolvem procedimentos invasivos ou atos restritos a médicos.

A única exceção da resolução diz respeito às tatuagens com finalidade médica, como as utilizadas em reconstrução de aréolas mamárias após cirurgias oncológicas. Nestes casos, o uso de anestesia é permitido, desde que o procedimento ocorra em ambiente hospitalar, com equipe capacitada e todos os protocolos médicos seguidos.

Um bebê nasceu em Ohio, nos Estados Unidos, de um embrião congelado por mais de 30 anos, aparentemente estabelecendo um novo recorde mundial. Lindsey, de 35 anos, e Tim Pierce, de 34, tiveram seu filho Thaddeus Daniel Pierce, no sábado (26/7). A mãe contou à imprensa que, para sua família, parecia “algo saído de um filme de ficção científica”.

Acredita-se que este seja o embrião que passou mais tempo congelado até resultar em um bebê nascido vivo. O recorde anterior era de um par de gêmeos nascidos em 2022, a partir de embriões congelados em 1992.

O casal tentou ter um filho por sete anos, até que decidiu adotar o embrião de Linda Archerd, hoje com 62 anos, e seu marido na época. Ele foi formado em 1994 por meio de fertilização in vitro. Na época, Archerd criou quatro embriões. Um deles se tornou sua filha, agora com 30 anos de idade. Os outros três foram mantidos armazenados.

Archerd pagou milhares de dólares por ano pela armazenagem, até encontrar uma agência cristã de adoção de embriões. O programa empregado por Archerd permite que os doadores escolham um casal, indicando preferências religiosas, raciais e de nacionalidade.

confira a resposta do flashcard anterior e desafie-se com a próxima pergunta!

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