Déficit de médicos de família no SUS já ultrapassa 60 mil 📉
brasil

A área de atenção primária vai precisar de um cuidado especial pelo Governo atual, segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Zeliete Linhares Leite Zambon.
Para Zeliete, faltam profissionais, incentivo da carreira e investimentos. "Para uma boa gestão, o governo vai precisar investir nos agentes comunitários de saúde, na formação do médico de família e comunidade, além de aumentar a resolutividade da atenção primária e voltar com os profissionais do Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família)", declara.
Médicos de família no SUS
Só no SUS, o déficit de médicos varia de 45 a 65 mil. Só 10 mil correspondem ao perfil. Um problema notório era na graduação: não existia esse profissional dentro das graduações, algo que foi mudado com a alteração na diretriz curricular nacional para os cursos de medicina, onde tornou-se obrigatório ter um professor especialista em medicina familiar e comunidade, inclusive a disciplina de atenção primária transversal a todo curso.
"Se fizermos as contas, vamos demorar, no mínimo, dez anos para formar a quantidade necessária desses especialistas", finalizou.Leia mais, aqui.