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Você já sabe que o consentimento do paciente é obrigatório, certo? Mas há algumas controvérsias com relação à cirurgias eletivas e não eletivas. Recentemente, a 4ª turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o descumprimento do dever de informação em procedimentos cirúrgicos tem interpretações distintas para essas duas modalidades.

É importante lembrar que a Justiça tem julgado cada vez mais ações que discutem somente o dever de informação, ainda que a cirurgia tenha sido realizada dentro das técnicas da literatura médica.

A decisão destacou que quando a cirurgia é imprescindível, o peso da informação sobre os riscos não é o mesmo daquele de uma cirurgia eletiva. Nas cirurgias eletivas a informação a respeito dos riscos da anestesia, por exemplo, é fator determinante para a decisão do paciente, que diante dessas informações pode escolher realizar ou não o procedimento cirúrgico.

Sobre as cirurgias não eletivas, a justiça determinou que quando houver a necessidade do procedimento por motivo de saúde, é menos provável que saber sobre os riscos da anestesia possam afetar a decisão do paciente de se submeter ao procedimento, pois a preocupação, nesse caso, é com o pleno restabelecimento de alguma função comprometida que impede o paciente de ter uma vida saudável.

Essa decisão do STJ vai ao encontro do Código de Ética Médica, em seu artigo 46, que dispõe que é vedado ao médico efetuar qualquer procedimento médico sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu representante legal, salvo em iminente perigo de vida.

Por isso, o período de esclarecimento do paciente sobre uma cirurgia eletiva merece cuidados especiais. É importante que o médico siga algumas recomendações, caso precise comprovar futuramente que cumpriu o seu dever de informação:

O consentimento informado é um dever do médico e um direito do paciente. É indispensável para a relação médico-paciente e a sua forma escrita, sendo bem elaborada, protege a sua prática médica.

Esta especialidade médica aborda desde a insuficiência venosa crônica e o tromboembolismo venoso até doenças arteriais obstrutivas, aneurismáticas e o linfedema.

O cirurgião vascular é responsável por diagnosticar, tratar e prevenir doenças vasculares. Eles lidam tanto com tratamentos clínicos quanto com intervenções cirúrgicas, incluindo procedimentos minimamente invasivos.

Dentro da cirurgia vascular, existem focos específicos como a cirurgia endovascular e a flebologia, especializada no tratamento de doenças venosas, como as varizes.

Os pacientes frequentemente apresentam condições complexas devido a comorbidades como diabetes, hipertensão e dislipidemia, exigindo um acompanhamento contínuo.

Para se especializar em cirurgia vascular, é necessário completar dois anos de residência em cirurgia geral, seguidos por dois anos específicos em cirurgia vascular. Existe a opção de um ano adicional de especialização em cirurgia endovascular.

O Brasil conta com 5.741 cirurgiões vasculares, com a maioria atuando na região Sudeste.

A demanda por especialistas em patologia linfática é alta, dada a natureza crônica dessas condições e a necessidade de tratamento complexo e multidisciplinar.

A cirurgia vascular interage frequentemente com outras especialidades médicas, avaliando complicações vasculares em pacientes de diversas áreas.

A especialidade está evoluindo com a adoção de tecnologias avançadas como a cirurgia robótica, que oferecem benefícios como recuperação mais rápida e menos invasiva.

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Se você tem entre 18-60 anos, especialistas dizem que você precisa de pelo menos 7 horas de sono por noite. Esse período faz com que seu sistema imune fique mais fortalecido, além de prevenir obesidade e depressão. Dormir bem (e o necessário) faz com que você melhore sua memória, afinal, as memórias são consolidadas durante o sono profundo e também permite que você melhore sua habilidade de aprender coisas novas em 40%.

Até pouco tempo atrás, a ciência não tinha uma resposta concreta para a questão “por que nós dormimos?”, mas o especialista em sono Matthew Walker ofereceu um estudo sobre como o sono afeta cada aspecto do nosso bem-estar físico e mental. Para conferir os resultados da sua pesquisa, leia Por que nós dormimos: A nova ciência do sono e do sonho, lançado pela Editora Intrínseca.

🧑‍🎓 aprovado. jovem que trabalhava como garçom à noite e estudava durante o dia, é aprovado em medicina na UFRJ.

👂 emocionante. menina de três anos ouve pela primeira vez após receber implante coclear pelo SUS.

🔫 atiradora. aluna de medicina que atirou na amiga aos 14 anos é expulsa da faculdade São Leopoldo Mandic.

😷 cirurgia vascular. saiba quais são as oportunidades e experiências práticas dessa subespecialidade.

Um casal precisou evacuar o próprio apartamento, em Campinas (SP), após o imóvel ser contaminado por mercúrio. O metal, que é líquido em temperatura ambiente, foi levado à casa pelo sobrinho, que está internado há 48 dias por ter tido contato com a substância.

Segundo a dona da casa, o sobrinho era vendedor de carros e tinha contato com a substância desde novembro. Em uma das visitas, ele derrubou parte do mercúrio em cima da mesa.

Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, a família relatou que o homem passou a ter alterações comportamentais, sentia que estava sendo perseguido e tinha alucinações. Ele já foi desintoxicado pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da Unicamp, mas segue em observação.

O apartamento foi evacuado por ordem do Departamento de Vigilância em Saúde, e medições foram realizadas para compreender o tamanho da contaminação, mas outros apartamentos e o restante do prédio não foram afetados.

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Paola Roldán levava uma vida saudável até ser diagnosticada com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Os sintomas iniciaram com desmaios e mal estar persistente.

Hoje, aos 42 anos, Paola está acamada e vivendo com o auxílio de um respirador, conseguindo controlar apenas os músculos do rosto. Diante do sofrimento, ela decidiu travar uma batalha pública para que a eutanásia se tornasse um direito em seu país, o Equador.

Ela pediu, perante a Corte Constitucional do Equador, a inconstitucionalidade do art. 144 do Código Penal do país, que prevê pena de 10 a 13 anos para homicídio simples, incluindo a prática de eutanásia. No último dia 7, a Corte atendeu ao pedido emitindo uma decisão favorável.

O Equador se tornou o nono país do mundo a descriminalizar a morte assistida em circunstâncias extremas. Paola disse que ficará os próximos dias com a família assimilando a decisão, já que agora cabe a ela colocá-la em prática.

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