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A vida imortal de Henrietta Lacks

VocĂŞ, provavelmente, já ouviu falar das cĂ©lulas HeLa, que revolucionaram a pesquisa cientĂfica e mĂ©dica.
A dica da vez é o livro da história de Henrietta Lacks, uma mulher negra que morreu de câncer e teve suas células - retiradas sem seu consentimento - mantidas vivas.
Em 1951, ela faleceu devido a um câncer no colo do Ăştero que se espalhou pelo seu corpo. A equipe mĂ©dica de George Gey retirou as cĂ©lulas do tecido e demonstrou que as cĂ©lulas cancerĂgenas possuĂam uma caracterĂstica atĂ© entĂŁo inĂ©dita: mesmo fora do corpo de Henrietta, multiplicavam-se num curto intervalo, tornando-se virtualmente imortais num meio de cultura adequado.
O surgimento de uma bilionária indústria de medicamentos sintéticos e o dinheiro envolvido em pesquisa genética devem-se em grande medida à comercialização das células HeLa.